Um aspecto importante que temos que levar em conta é que a quantidade de água no planeta não varia muito, porém a população humana sim. A população mundial só tem aumentado e a quantidade de água potável teria que ser muito maior do que é na realidade.
As grandes civilizações do passado se desenvolveram nos vales dos grandes rios. Esses rios desempenharam uma função vital nessas civilizações, tanto na agricultura, construção e localização como na própria cultura. Muitos rituais envolvem o uso da água, muitas vezes como símbolo da purificação.
Purificação. Economia. É do que as águas do mundo precisam. A sociedade contemporânea tem como grande dilema os gastos com a preservação da água existente ou a continuação do uso desenfreado da água.
A visão de que um dia a água poderá faltar já está mudando o pensamento do homem. Estima-se que em 20 anos, 60% da população mundial tenha carência de água e isso já se reflete no modo de vida de muitos povos.
Em contraste da poluição da água devido ao crescimento de países emergentes (como Brasil, Índia e China) e dos países industrializados, há uma busca por novas tecnologias e estudos que possam reverter a situação. Com isso podemos dizer que a questão da água está gerando novos ramos científicos (assim como gerou estudos que levaram à despoluição do Rio Tâmisa, na Inglaterra). Muitos países colocam seus rios como uma de suas propriedades mais importantes além da qualidade destes poder ser associada à qualidade de vida de uma região.
A população mundial tem que se conscientizar (começando por cada um de nós), ainda há tempo, mas ele está se esgotando. O homem não pode viver como antes, não existe mais água potável que atenda todas as pessoas, por isso o desperdício não pode mais existir.
Não é exagero dizer que a água é algo sagrado, pois é imensamente necessária para todas as funções vitais de um ser vivo, possibilitando que este se desenvolva. Ela ainda não é um artigo de luxo, mas quando for, valerá tanto quanto um copo de água no meio do deserto.
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